domingo, 11 de outubro de 2009

parte final Cristianismo











No início da igreja primitiva, os Evangelhos não possuíam nomes. Justino, O Mártir (100-165), por volta do ano de 150 d.e.c. se refere aos Evangelhos como Memórias dos Apóstolos. Em sua obra intitulada Apologiaes ele cita alguns trechos contendo ensinamentos dos Evangelhos [Justin Martyr and Athenagoras – Ante Nicene Christian Library Translations of the Writings of the Fathers Down to AD 325 Edited by Reverend Alexander Roberts and James Donaldson – Kessinger Publishing – Whitefish, Montana, United States (2004) - ISBN: 1417922761]. Tais trechos divergem dos evangelhos atuais e não há menção alguma do Evangelho de João.
Diante de tudo isto que foi escrito o que eu, Torahlaam, recomendo aos judeus b'ney anussim que estão realizando o Processo de Retorno? O que eu, Torahlaam, recomendo a aqueles judeus b'ney anussim que ainda não conseguem se libertar dos ensinamentos dos agentes do movimento messiânico?
Caros judeus b’ney anussim, após realizado o Estudo dos Evangelhos é um erro e uma idolatria permanecer em sinagogas messiânicas se alimentando de falsos ensinamentos e falsas esperanças. O Novo Testamento que, segundo ensinam, é um livro de inspiração divina não poderia conter tamanhas fraudes como aquelas identificadas nestes estudos, e o mundo jamais poderia passar por tantas desgraças como ocorreu nestes dois mil anos. O que está errado? Pensamos que os teólogos do passado, por mais sábios que pudessem ser não possuíam uma visão acurada dos fatos? Não. Na realidade eles sempre interpretaram os textos bíblicos sob o seu estreito e exclusivo ponto de vista. E não há como negar que o homem avançou de maneira considerável, principalmente no campo das ciências. Isto vem provocando uma revisão completa nos conhecimentos do passado. A humanidade, hoje, mais questionadora e mais exigente, não deseja aceitar mais nada sem o crivo da razão. E a partir do estudo que foi realizado, começaram a surgir complicações teológicas contundentes, pois agora as denominações cristãs serão obrigadas, frente a Torá, a fechar as portas de suas instituições ou modificar os seus conceitos e aceitar, de fato, a Torá e o Judaísmo fidedigno pois, caso contrário, estarão sob pena de continuarem formando ateus. Eu, Torahlaam, diante do estudo dos Evangelhos que foi realizado, desejo fazer um pedido urgente a vocês, caros judeus b’ney anussim:

Enterrem o Novo Testamento e retornem para o Judaísmo.

Saibam vocês que é raro que um povo se mantenha por mais de vinte séculos no exílio submetido a punhos de ferro em terra habitada por povos que teve contato, povos pelos quais se espalhou e pelos quais também foi dominado. Sabe-se que não existe estratégia imbatível quando o punho de ferro a que este povo é submetido é contínuo e que as mudanças acíclicas exigidas para que ele se autodefenda é a automanutenção que exige um trabalho árduo por parte de quem encabeça as várias comunidades espalhadas deste povo, chamadas de comunidades da diáspora. É certo que a perseguição e o punho de ferro aumentam a união de um povo, assim como é certa que para esta automanutenção é necessário a manutenção das tradições, do idioma, da cultura popular e religiosa do mesmo. Houve um povo, em particular, que possuía vantagens sobre muitos outros povos, a saber, foi e ainda é um povo que nasceu sem pátria e desta forma perdura há muitos e muitos séculos. Errantes a maior parte da sua existência a ponto de o desejo de serem independentes se tornar uma gota de água no oceano de suas vidas, tal como beduínos no deserto, este povo calejou seus corpos e espíritos diante de povos estranhos a sua cultura para se manterem como povo. Devido ao seu modo de viver estranho, sofreram terríveis perseguições jamais testemunhadas pela civilização humana. Para se manterem como povo, ultrapassaram os piores obstáculos em todas as gerações pelas quais atravessou, mas o Eterno, Bendito Seja, jamais os rejeitou. Assim, o próprio Eterno forneceu, mais do que eles já possuíam, um enorme conjunto de habilidades não visíveis que oscilaram no tempo garantindo a eles alcançar aquilo que pretendiam e isto teve como base os registros que este povo deixou em seus livros sagrados, os quais contêm todo um desenvolvimento de sistemas de raciocínio que se exteriorizaram durante os séculos pelos quais se dispersou. Sistemas estes que quer oralmente quer através da escrita, mas que só este povo entendia pela crepitação envolvente e pela belíssima música que inebriava os alheios do desconhecido. Este povo é o povo judeu e o seu livro mais sagrado é a Torá.
Maiores informações mandem um e-mail fisba_fisba@yahoo.com.br

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